5 de dez. de 2009

Alguma surpresa?


É lógico que a maior parte da boiada concorda em pagar mais impostos para salvar o planeta dos capitalistas sanguinários. Um adesivo para os carros: "É moleza arrecadar impostos no Brasil!"

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O Datafolha ouviu 2.073 pessoas em 124 municípios em todas as regiões do Brasil entre 9 e 11 de setembro. A maioria dos entrevistados (58%) diz que pagaria imposto para preservar a Amazônia e reduzir as emissões. Eles ainda apontaram a falta de cuidado com o lixo (com 60%) e com a água (45%) como os maiores culpados pela mudança climática. Só depois surgem carros (36%) e desperdício de energia (32%), que estão entre as principais causas do problema.



Matéria completa aqui

25 de nov. de 2009

Das leis absurdas


2009 tem sido um ano prodigioso para a coletividade paulista. Depois da lei anti-fumo e da lei que proíbe a venda de bananas por dúzia (acredite se quiser, mas pode
clicar aqui), agora o legislativo estadual, devidademente sancionado pelo governador, aparece com essa.

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Lei isenta estacionamento de quem gastar dez vezes o valor em shoppings de SP

da Folha Online
Lei publicada no "Diário Oficial do Estado de São Paulo" de terça-feira (24) determina gratuidade do estacionamento em shoppings de São Paulo para clientes que comprovem despesa de pelo menos dez vezes o valor da taxa. A lei nº 13.819 já está em vigor e vale para estabelecimentos de todo o Estado.

Matéria completa aqui
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Nesse ritmo, até o fim do mandato do sr. José Serra, toda e qualquer forma de propriedade privada terá sido revogada em São Paulo. E pensar que muito vêem essa figura como uma alternativa ao PT...


21 de nov. de 2009

Bobo sou eu


A maldita lei anti-fumo em vigor no estado de São Paulo é, antes de tudo, uma tremenda de campanha publicitária promovida pelo sr. José Serra. Por onde quer que você ande (bares, restaurantes, cinemas, lojas, clubes, shoppings etc), encontra-se exatamente o mesmo aviso (figura abaixo).

Pelo que se observa as pessoas não veem problema em ostentar o símbolo da lei que revogou a propriedade privada. Parabéns governador, continue a decretar suas verdades!



17 de nov. de 2009

Com quem andas?


1. Chico Alencar (PSOL-RJ)

2. José Nery (PSOL-PA)

3. Ivan Valente (PSOL-SP)

4. Eduardo Suplicy (PT-SP)

5. Não sei

6. Cesare Battisti (Terrorista e militante de extrema esquerda, condenado a prisão perpétua pela justiça italiana pela autoria, direta ou indireta, de 4 assassinatos)



16 de nov. de 2009

No país dos subsídios (II)


Lula manda liberar R$ 1 bi para banda larga, diz coordenador

(...)

Ele [Cezar Alvarez] defendeu a volta do subsídio cruzado nos os preços de banda larga para financiar os serviços destinados às camadas de baixa renda. "Por que, em um serviço como esse, de interesse público, todos têm que pagar a mesma coisa? Se, na água e na luz, pode ter tarifa diferenciada, por que não nas telecomunicações?", questionou Alvarez.


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E por que não subsidiar a comida, os vestuários, os sapatos, enfim... TUDO!?

14 de nov. de 2009

Peter Schiff


Quem disse que não se pode ser bom economista com conhecimento acadêmico e profissional bem sucedido? Peter Schiff prova que é possível sim. Particularmente acredito que ele fez nessa palestra uma das mais completas análises sobre a recente crise, bem como das medidas adotadas pelo governo norte-americano.



Para ter acesso às outras partes é só clicar duas vezes no vídeo abaixo.



13 de nov. de 2009

Não deixem o Serra saber disso






Ipea, R.I.P.


SP recebe Curso de Economia para o Movimento Social

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) promoverá na capital paulista o Curso de Economia para o Movimento Social, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (SEESP). O encontro, dos dias 16 a 19 de novembro, em São Paulo, partiu de uma demanda dos movimentos sociais e ocorre por ocasião do aniversário de 45 anos do Ipea.


Aulas do magnífico curso de economia para o movimento social

1 - Macroeconomia, financeirização, indicadores econômicos e emprego
2 - Economia: Estado, nação e desenvolvimento
3 - Agricultura e questão da terra – Abastecimento e exportação
4 - Infraestrutura e energia – Petróleo, eletricidade e fontes renováveis
5 - Economia do trabalho, inovações tecnológicas e impactos sobre a renda e o emprego
6 - Seguridade social e finanças públicas
7 - Desenvolvimento e sustentabilidade ambiental
8 - Inserção internacional e integração latino-americana

Mais informações aqui

11 de nov. de 2009

Quem viver, verá


A revista reason de outubro traz uma pequena coleção de análises de economistas liberais sobre o retorno da inflação nos EUA. Segue um trecho do sempre preciso Peter Schiff.

"The government clings to the fantasy that it will be able to "mop up" this excess liquidity before the business end of inflation kicks in, effectively taking money back out of circulation. Good luck with that. Recent history clearly shows that the authorities have no political will to dispense tough medicine."Removing liquidity"would require either much higher interest rates or a severe curtailment of credit. But politicians believe that credit is the "lifeblood" of our economy. President Barack Obama himself has said so. If the Fed was unwilling to raise interest rates substantially in the middle years of this decade, when the economy seemed healthy, how can we expect it to do so now?"

9 de nov. de 2009

O Muro em bullets


  • Reportagens acanhadas, entremeadas de uma quase melancolia. Reagan e João Paulo II nunca são citados.
  • Alguns depoimentos chegam a impressionar. “Há vinte anos caía o símbolo da Guerra Fria”. Percebem a sutileza? Daqui uns anos vão dizer que os Estados Unidos ergueram o muro.
  • Em outros, nota-se uma tentativa de transformar tudo aquilo num grande “romance”, mas que (poxa vida!), não tinha mocinhos lá muito bonzinhos.
  • Na grande celebração pela derrocada do comunismo na Alemanha Oriental, ocorrida hoje em Berlim, Obama não estava presente. Repetindo: Barack Obama não foi à festa que lembra a restituição das liberdades individuais e o fim do totalitarismo na RDA.
  • Imperdíveis o especial de Dicta & Contradicta e esta análise de Reinaldo Azevedo.



Paralelismo


Chávez pede que Venezuela se prepare "para a guerra"

Qualquer pesquisa meia-boca deixa evidente a semelhança das trajetórias de Saddam Hussein e Hugo Chávez. Notícias como essa acima, de certa forma, são encaradas como apenas mais uma bravata do falastrão de Caracas. Exatamente como era visto o proto-tirano de Bagdá. A história já deveria ter ensinado algumas lições à "comunidade internacional" (seja lá o que isso for).


7 de nov. de 2009

Asquerosos, canalhas...

   
Nojentos, celerados, assassinos... não poupam nem uma mulher simples, que só quer viver sua vida e criar seus filhos em paz. Nessas horas, onde está a OEA, a ONU, os observadores de direitos humanos, a Igreja latino-americana??? É melhor não saber.



Fome, miséria, escravidão, degeneração moral, censura ostensiva. SOCIALISMO É ISSO!

Post scriptum: esse grupo de idiotas tem uma ilha no Caribe esperando por eles. Fujam da Alemanha, espertalhões!


Alborghetti já tinha antecipado!


O socialismo na Venezuela está entrando na sua fase "seria cômico se não fosse trágico".



Ora, ora... ninguém mandou os venezuelanos não darem ouvidos para o Alborghetti lá em agosto de 2007!

5 de nov. de 2009

Os Escolásticos e a Escola Austríaca


Excelente entrevista com o Dr. León Gómez Rivas, da Universidad Europea de Madrid, na qual ele comenta as conexões existentes entre os pensadores escolásticos, especialmente da Escola de Salamanca, e a tradição da Escola Austríaca de Economia.



Ação Humana, 60 anos


A revista The Freeman de setembro brindou-nos com uma edição especial acerca dos 60 anos da 1a. edição da obra magna de L. von Mises, Ação Humana.








3 de nov. de 2009

Vícios individuais, custos coletivos


É evidente que as drogas tem sido um flagelo para um número crescente de pessoas e, por conseqüência, de famílias no Brasil. Mas... os custos de uma ação individual rejeitada pela esmagadora maioria das pessoas devem recair COMPULSORIAMENTE sobre a coletividade?

A seguinte notícia (Prefeitura do Rio inaugura três centros para dependentes de drogas) materializa o que argumentava Hayek (O Caminho da Servidão, Cap. 14):


Nossa geração corre perigo de esquecer, não só que a moral é por essência um fenômeno da conduta pessoal, mas também que ela só pode existir na esfera em que o indivíduo tem liberdade de decisão e é solicitado a sacrificar voluntariamente as vantagens pessoais à observância de uma regra moral. Fora da esfera da responsabilidade pessoal não há bondade nem maldade, nem possibilidade de mérito moral, nem oportunidades de pôr à prova as próprias convicções pelo sacrifício dos desejos individuais ao que se considera justo. Só quando somos responsáveis pelos nossos interesses e livres para sacrificá-los é que a nossa decisão tem valor moral. Nem temos o direito de ser altruístas à custa de terceiros, nem há mérito algum em o sermos quando não existe outra alternativa. Os membros de uma sociedade que são compelidos a fazer sempre o que é justo não têm direito ao louvor.

Como disse Milton: "Se toda ação boa ou má de um homem adulto dependesse de permissão, prescrição ou coerção, o que seria a virtude senão uma palavra, que louvor caberia à boa ação, que honra haveria em ser sensato, justo ou continente?"

(...)

O fato de que na esfera da conduta individual os efeitos do coletivismo têm sido quase inteiramente destrutivos é ao mesmo tempo inevitável e inegável. Um movimento cuja maior promessa é isentar o indivíduo da responsabilidade3 não pode deixar de ser antimoral nos seus efeitos, por mais elevados que sejam os ideais que o geraram. Pode haver dúvida de que o sentimento da obrigação pessoal de eliminar injustiças, sempre que o permitem nossas forças individuais, foi enfraquecido ao invés de se fortalecer? E de que tanto a disposição para assumir responsabilidades, como a consciência de que é nosso dever individual saber escolher, foram bastante debilitadas? Há uma total diferença entre exigir que a autoridade estabeleça uma situação satisfatória, ou mesmo entre estar pronto a submeter-se contanto que todos façam o mesmo, e dispor-se a fazer o que pessoalmente julgamos justo, com sacrifício dos nossos próprios desejos e enfrentando talvez uma opinião pública hostil. Há claros indícios de que nos tornamos, na realidade, mais tolerantes para com determinados abusos e muito mais indiferentes perante as desigualdades em casos individuais, depois que voltamos nossa atenção para um sistema inteiramente novo, em que o Estado resolverá todas as questões. É bem possível mesmo, como se tem sugerido, que a paixão pela ação coletiva seja um meio pelo qual, coletivamente e sem remorso, passamos a satisfazer o egoísmo que, como indivíduos, tínhamos aprendido, em parte, a reprimir.

2 de nov. de 2009

Essa sim, uma verdade inconveniente


Muitas pessoas desconhecem a conexão entre nazismo e socialismo/comunismo. Acreditam ainda que os regimes implantados na União Soviética e na Alemanha estavam em espectros ideológicos opostos. Este trecho do IMPERDÍVEL documentário "The Soviet Story" ajuda compreender que tais regimes - ao contrário do que é ensinado nas escolas - são filhos do mesmo pai, Karl Marx.



1 de nov. de 2009

Vinte anos da retomada de um caminho


Durante o mês de novembro ocorrerão diversos eventos e celebrações na Europa, por ocasião dos vinte anos da queda do muro da vergonha, da barbárie, da tirania, do coletivismo assassino...



Palestra de R. Constantino


Posso não concordar com o lado "ateísta militante" do Rodrigo, mas o admiro pela faceta "economista austríaco militante". Segue palestra realizada na Estácio de Sá, na qual ele analisa a recente crise sob a ótica da teoria austríaca dos ciclos econômicos.



30 de out. de 2009

Liberdade de informação em perigo


Um fantasma ronda as telecomunicações. O fantasma do intervencionismo. Sempre ele. É preciso defender a liberdade da internet e dos investimentos em telecom; só assim será preservada a liberdade de informação. Seguem duas notícias preocupantes do Teletime News.

Governo lança programa para regular a internet no país
quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Ministério da Justiça lançou nesta quinta-feira, 29, o Marco Regulatório Civil da Internet, uma consulta pública em formato de blog que vai definir os direitos e responsabilidades básicas no uso da rede mundial. O programa vai criar regras para orientar as ações de indivíduos e organizações que utilizam a web.

Deputados enviam pedidos indivíduais de intervenção nas teles à Casa Civil
quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mesmo com a derrota sofrida na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), deputados incomodados com as falhas nos serviços de telecomunicações continuam pressionando para que a Anatel intervenha nas empresas ou, ao menos, preste explicações oficiais sobre os motivos de não executar a punição. O deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP) é o autor do requerimento que foi rejeitado pela CDC no início do mês pedindo a intervenção na Telefônica por conta das sucessivas panes nos serviços da concessionária. Mas a rejeição do requerimento não dissuadiu o parlamentar de ideia.

29 de out. de 2009

No país dos subsídios


Hoje

Entrevista com o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, que já é meu favorito a levar o prêmio de marxista do ano. Só faltou ele dizer que o diesel é o combustível do proletariado e a gasolina, da burguesia. As empresas de transportes agradecem essa empulhação toda.

Rádio CBN

Amanhã, quem sabe?
Senado aprova uso do Fust para subsidiar telefone fixo para baixa renda
28 de outubro de 2009 (TeleSíntese)

A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou projeto de lei que subsidia, com recursos do Fust  (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), as contas de telefone fixo dos consumidores de baixa renda. A proposta, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), pretende estender à telefonia fixa o mesmo tipo de benefício já estabelecido para os consumidores de baixa renda de energia elétrica.

Socialismo no Brasil: uma realidade



Governo amplia poder nas empresas, mostra estudo
AE - Agencia Estado


BRASÍLIA - A pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a Vale pode ser apenas o começo de uma fase de crescente poder do governo sobre as grandes empresas brasileiras. Um estudo recém-concluído revela os laços de dependência cada vez maiores dos principais grupos nacionais em relação ao Estado: entre as 30 maiores multinacionais brasileiras (ranking de 2008), quase todas têm empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e 20 têm participação do Estado - ou são estatais, ou têm parcelas de capital detidas pelo BNDESPar ou por fundos de pensão de estatais, fortemente influenciados pelo governo.




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Curioso é o depoimento do técnico do Ipea, responsável pelo estudo. "Eu não sou contra esse tipo de política industrial, mas ainda há vários dilemas e contradições que precisam ser resolvidos". Ele tem razão. Quando a participação do estado for de 100% não haverá mais dilemas.